Foi apresentado por uma das maiores empresas de auditoria e consultoria no mundo, a Deloitte, a nova edição do “Global Mobile Consumer Survey 2018 – Brasil”, que mapeou o setor da tecnologia móvel no Brasil.

A pesquisa indicou atividades que tem relação direta com a relação de emprego e nota-se o descumprimento da legislação. Sim, pois foi apurado que mais de 60% dos entrevistados já utilizaram seu smartphone para fins profissionais fora do horário normal de trabalho com alguma ou muita frequência. Por outro lado, 76% dos participantes informaram que usam muito frequentemente ou frequentemente o smartphone para fins pessoais durante o trabalho.

 A Jurisprudência dos Tribunais do Trabalho é majoritária no sentido de que essa utilização continua do smartphone para fins profissionais, superada a jornada normal diária, dá direito ao trabalhador receber as horas extraordinárias devidas.

Na mesma linha, quando o uso do smartphone for expressamente proibido pelo empregador, sua utilização para fins pessoais poderá causar prejuízos ao empregado, inclusive dependendo da gravidade, a rescisão do contrato de trabalho por justa causa.