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Equilíbrio ENTRE O PROCEDIMENTO-PADRÃOE A LIBERDADE NA RELAÇÃO DE EMPREGO

Comumente nos deparamos em nosso escritório de advocacia com a dor dos gestores ou sócios das empresas de que o seu quadro de funcionários é indisciplinado, ou que falta uma padronização de deveres, obrigações, responsabilidades, interação com clientes etc, o que acaba reduzindo e muitas vezes impedindo a empresa de alcançar os índices desejados.
Passamos a agir, analisamos o ambiente de trabalho, entrevistamos os colaboradores e realizamos a due diligence na documentação enviada a fim de inicialmente evitar um risco de passivo trabalhista e em seguida, propor soluções, especialmente criando processos padronizados e metodologias, em especial Regulamento Interno, para que os funcionários possam seguir os procedimentos operacionais-padrão, tanto disciplinar quanto comercial.
Todavia, é necessário que o consultor jurídico alerte seus clientes que apesar da padronização ser importante, é necessário haver equilíbrio. Não basta que sejam seguidos todos os procedimentos com higidez, ou que ocorra uma disciplina excessiva, sob pena de inibir a iniciativa do quadro de subordinados de pensarem fora da caixa (think outside the box).
Sugerimos sempre que sejam feitos ajustes e que sejam buscadas soluções alternativas através de novas ideias para certas situações desafiadoras que ultrapassem os limites da solução-padrão, e que sejam solucionadas com liberdade e a criatividade dos funcionários.
Assim, é importante que os gestores encontrem um equilíbrio entre a disciplina do procedimento-padrão e a liberdade na relação de emprego, não tornando os procedimentos-padrão inflexíveis, devendo as diretrizes serem adaptadas, equilibradas e aplicadas com bom senso.