Pensa em sair do aluguel? Veja informações importantes antes de adquirir um imóvel
Por Paulo Henrique Santhias
Sair do aluguel. Esse é um dos objetivos de mais da metade dos brasileiros hoje em dia. Ter a casa própria vai além de não precisar pagar aluguel, ou de questões financeiras e patrimoniais. Existe um simbolismo que diz respeito às emoções, ao conforto e à sensação de segurança que a moradia proporciona.
Por isso, os interessados no programa Minha Casa Minha Vida devem ficar atentos quanto as mudanças e novas regras adotadas para 2018. Esse programa tornou-se um dos mais importantes para realizar o sonho de adquirir um imóvel próprio. Quando ele não existia era muito mais difícil comprar uma casa. O financiamento veio para facilitar.
A Caixa Econômica Federal, banco responsável pelo programa, anunciou no dia 16 de abril a redução dos juros para o financiamento da casa própria e o aumento do percentual do valor a ser financiado para compra de imóvel usado. As mudanças, que começaram a valer em abril, são para linhas de financiamento que utilizam recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo.
O que mudou?
Vale ressaltar que as mudanças do Minha Casa Minha Vida 2018 não vão atrapalhar as famílias, pelo contrário, são apenas uma forma do governo corrigir alguns detalhes do programa, assim conseguiram deixa-lo mais fácil de ser compreendido. Fique atento às mudanças nas taxas de juros:
Para compra de imóveis pelo Sistema Financeiro Habitacional (SFH), onde estão enquadrados os imóveis residenciais de até R$ 800 mil para todo o país, exceto para Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, cujo limite é de R$ 950 mil, a taxa mínima de juros caiu de 10,25% para 9% ao ano.
Para imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), cujos valores dos imóveis são acima dos limites do SFH, a taxa mínima caiu de 11,25% para 10% ao ano.
A linha Pró-Cotista, destinada a trabalhadores com conta no FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), não obteve alterações. Nessa linha, as taxas de juros variam de 7,85% (clientes com débito em conta ou conta-salário) a 8,85% ao ano.
O percentual do valor a ser financiado dos imóveis usados subiu de 50% para 70%. Para unidades novas, foi mantido o percentual de 80% no teto do financiamento.
A última redução de juros aconteceu em novembro de 2016, quando a Caixa anunciou queda de 0,25 ponto percentual ao ano para todas as linhas. Ou seja, as taxas estavam congeladas há 17 meses.
Já o limite para financiamento de imóveis usados foi reduzido duas vezes no ano passado: para 60% em agosto e para 50% em setembro.
Fontes:
https://blog.laredo.com.br/maiores-beneficios-casa-propria/
https://minhacasaminhavida.me/minha-casa-minha-vida-2018-novas-regras.html
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